Vitória de Bicampeão

José Eduardo

Contestado. Desfalcado. Sem alma. O que não faltavam eram predicados péssimos, críticos a esse time do Cruzeiro. A torcida cobrava raça, meia-atacante, esquema de jogo, aparição dos craques. E, finalmente, o Cruzeiro jogou como devia jogar. Atual bicampeão brasileiro. Um time bicampeão da Libertadores e tetra da Copa do Brasil não pode temer o mata-mata e deixar o rival assumir o posto que sempre foi seu: campeão e copeiro.

A primeira partida parecia antecipar mais uma decepção. Cruzeiro apático, tomando pressão. Se não fosse seu capitão, maior ídolo, e melhor jogador, Fábio, o time celeste estaria eliminado ainda no Morumbi.

Mas quem tem Fábio, tem que confiar. Resultado final: 1 a 0 A missão celeste ainda era difícil. Vencer o São Paulo, seu maior algoz em pontos corridos.

A famosa freguesia é antiga. Mas em mata-mata, a história é diferente. 1995, o Cruzeiro vence a Copa Ouro nos pênaltis em cima do Tricolor. 2000, outra final entre Cruzeiro e São Paulo. E aos 43 do segundo tempo, Geovanni deu o título, o então tricampeonato da Copa do Brasil para Minas Gerais. 2009. Quartas de final de Libertadores. O Cruzeiro ganha as duas partidas do São Paulo. O São Paulo venceu o Cruzeiro na final da Recopa 1993, nos pênaltis e eliminou o time celeste em 2010, também nas quartas de final da Libertadores, como um ano antes. O retrospecto era azul. E quis o destino que a decisão fosse de novo para as penalidades máximas. 1 a 0 no Mineirão. Supremacia do Cruzeiro assim como o São Paulo o fez no Morumbi.

Jogos muito parecidos. Os mandantes dominando os visitantes. Aos 9 minutos, Leandro Damião fez o gol que decretou os penais. Nas cobranças, Rogério Ceni abriu o placar. Leandro Damião Perdeu. 1 x 0 Ganso e Marquinhos converteram. 2 x 1 Souza erra para o Tricolor e de Arrascaeta marca. 2 x 2. Luís Fabiano erra e Henrique marca. 2 x 3. Centurión marca e o Cruzeiro só dependia da conversão de Manoel para ir para a próxima fase. Mas o zagueiro errou. 3 x 3. Nas alternadas, Lucão errou para o São Paulo e Gabriel Xavier, jogador revelado no Soberano decreta a eliminação do time paulista. Cruzeiro classificado.

Classificado com raça, com garra, com organização, com meio-campo.

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