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Tradição Sulamericana

Cruzeiro, Universidad de Chile, Racing e, possivelmente, Vasco. O grupo da morte é composto apenas por campeões continentais. Cruzeiro e Vasco disputaram final de campeonato brasileiro. Cruzeiro e Racing disputaram duas finais de Supercopa. La U e Vasco a semi da Sul-americana. O grupo dá a tônica da nova Libertadores.

Durante os últimos dois anos, a Libertadores da América vem tentando mudar sua cara. Apesar do amadorismo característico dos dirigentes da Conmebol, que resistem no poder após escândalos de corrupção, incontáveis casos de racismo nas partidas e violência exacerbada, parece que a Libertadores tomou um caminho acertado.

À primeira vista, desgostei e critiquei o novo formato: competição ao longo de todo o ano, com, pelo menos, sete vagas a times brasileiros (este número podendo crescer a nove), mesmo número de vagas a equipes argentinas.

Agora, com tantas equipes tradicionais, me vejo obrigado a concordar com a Conmebol. Palmeiras e Boca, Flamengo e River,, Santos e Estudiantes, Corinthians, Independiente e Atlético Nacional e Colo-Colo. Todos confrontos de campeões da Libertadores e tudo isso na primeira fase.

Se compararmos com o grupo do atual campeão, Grêmio, podemos ver que este sim é um grupo que ilustra a antiga Libertadores: um time venezuelano, um uruguaio, um paraguaio e um brasileiro. Entretanto, não por coincidência, foi este o considerado mais fácil grupo para os brasileiros.

A Libertadores ganha muito com confrontos entre grandes equipes. O inchaço de pequenos clubes venezuelanos, mexicanos, bolivianos e peruanos acabou por quase garantir os times brasileiros na segunda fase. Exceções feitas às campanhas do Flamengo e um ou outro desvio, como do Internacional, campeão em 2010, em 2011.

A intenção da Conmebol em deixar o calendário cheio durante todo o ano era se assemelhar com a Champions League. Entretanto, com a adesão de mais clubes argentinos e brasileiros, posso dizer que a primeira fase sul-americana é mais atrativa que a europeia.

Enquanto na Champions, há confrontos como Qarabag e Chelsea, Maribor e Spartak de Moscou, Real Madrid e Legia Varsóvia, na Libertadores, os clássicos dão a tônica. Esperemos que continue assim.

Que comece a Libertadores 2018!

Por que torci para o Grêmio?

Desde minha primeira memória sobre o Grêmio, confesso que nunca fui simpático ao clube. Como cruzeirense morando em Brasília, foram várias vezes que pessoas confundiram os clubes azuis. Além disso, durante a década de 90, os clubes se encontraram em épocas importantes, como a final da Copa do Brasil 93 e a semifinal da Libertadores 97.

Mas o desgosto pelo tricolor gaúcho, de fato, veio na semifinal da Libertadores 2009, quando Maxi López, atacante gremista, foi acusado de racismo pelo volante Elicarlos, do Cruzeiro. Para piorar a situação, parte da torcida gaúcha comprou a briga e xingou nosso jogador na partida em Porto Alegre, tal qual fez com Aranha, do Santos, na Copa do Brasil 2014.

Apesar de todos estes motivos para desgostar do Grêmio, ontem me vi torcendo fortemente para o tricolor. Os motivos são vários. A começar pelo que representa um jogo de um clube gaúcho ser transmitido em TV aberta para todo o Brasil.

Em tempos de dualidade Flamengo e Corinthians na televisão, com Palmeiras e um ou outro carioca de coadjuvante, uma final entre um time do sul do país e um argentino ser transmitida no Amapá ou Roraima representam a importância do futebol brasileiro em seu conjunto e não por time A ou B.

O Grêmio representa a força dos excluídos. Uma vez que os jogos do Grêmio não são transmitidos nacionalmente, a difusão de informação à população impossibilita o aumento de torcedores. Desta forma, apenas em momentos de glórias, como a Libertadores, a marca Grêmio consegue chegar ao conhecimento de todo o país.

Concomitantemente a isso, existe o desequilíbrio de distribuição de renda de direitos de transmissão entre os clubes. Enquanto Flamengo e Corinthians recebem 170 milhões de reais da detentora dos direitos, Rede Globo, o Grêmio abocanha “apenas” 60 milhões¹. Quase um terço do que recebem os dois clubes de maior torcida.

É importante perceber que o desequilíbrio de renda não acompanha méritos dentro de campo. O Cruzeiro, por exemplo, bicampeão brasileiro e campeão da Copa do Brasil nos últimos 5 anos recebe os mesmos 60 milhões do Grêmio, enquanto o Flamengo ganhou apenas uma Copa do Brasil no período e chegou a um terceiro lugar no Brasileirão.

Ao analisar o que tais receitas podem representar, os clubes que possuem maior torcida e maior receita tendem a ganhar cada vez maior receita e privilégios e, desta forma, monopolizar os títulos a longo prazo.

A forma de se combater isso é justamente com vitórias dos “coadjuvantes”, em que a TV aberta se vê obrigada a transmitir seus jogos. E é por isso que, ontem, eu fui gremista. Pelo nosso futebol. Para difundir o Grêmio pelo Brasil, assim como foi com o Atlético-MG, em 2013 e 14, como foi com o Cruzeiro em 13, 14 e 17, como foi com o Sport em 2008 e o Inter, em 2006 e 2010. O futebol deve ser de todos.

Por fim, lembro do meu primo Alexandre. Se eu sou fanático pelo Cruzeiro, a influência é parte dele. A forma como ele torce me motiva a gostar ainda mais do meu próprio clube. Ele vibra, chora, grita, viaja para ver o clube. Já fui, inclusive, a Goiânia torcer para o Grêmio contra o Atlético-GO com ele.

Parabéns, tricolores! Foram anos de sofrimento para, enfim, gritar tri. O penta na Copa do Brasil, nós não deixamos barato. Espero conquistar o tri também!

Por José Eduardo

¹http://blogs.diariodepernambuco.com.br/esportes/2016/12/11/a-distribuicao-dos-milhoes-das-cotas-de-televisao-nas-series-a-e-b-de-2017/

A América inteira ri da Bestia Negra

José Eduardo

Uma semana depois de fazer história, o Cruzeiro entrará novamente para os anais do futebol. A derrota para o River Plate sacramenta a queda de um time que começou mal, enganou o torcedor e voltou para o fracasso. De consolação, o time celeste sai da competição com dois recordes.

Na quinta-feira passada, o Cruzeiro foi ao Monumental de Nuñez e se consagrou como a primeira equipe na história a vencer o River Plate na casa do rival e o Boca Juniors, na Bombonera. A proeza foi comemorada pelos cruzeirenses, justamente, como o marco da grandeza do clube. Faço mea culpa. Comemorei muito aqui mesmo, no Subindo a Linha, e tinha razão. Era um fato histórico. Histórico também o Cruzeiro ter sido o brasileiro com mais vitórias na Libertadores.

Mas a derrota desta quarta-feira parece apagar tudo. Uma atuação horrorosa. O time jogou os 90 minutos perdido em campo. Ainda aos 5 minutos, Willian teve a chance de mudar a história, mas, cara a cara, chutou muito longe. A partir daí, uma goleada histórica estaria por vir. Dois gols no primeiro tempo, ambos em falhas individuais de Manoel, sacramentaram a vitória ainda no primeiro tempo. O resultado não era de impossível reversão. Mas a desorganização do time era visível. O time sentiu as falhas dos jogadores. Mena e Manoel foram nulos defensivamente. Willian, Arrascaeta e Damião pouco recebiam. E quando acontecia, perdiam a bola facilmente. O time não segurava a bola. Chutão atrás de chutão do Cruzeiro aproximavam o River da classificação. Um time que não é brilhante. Mas manteve a calma e valorizou a posse de bola.

No segundo tempo, o River administrou o resultado. Fez somente um gol. Cabia mais, muito mais. Foi a primeira vez que o River ganhou do Cruzeiro no Mineirão. Se o Cruzeiro já venceu Boca e River na Argentina, agora tem o desprazer de dizer que já perdeu em casa para a dupla hermana.

Derrota dupla para Marcelo Oliveira. Ver seu time sendo massacrado, impotente, e ainda perder a mãe na mesma semana. Uma boa sorte para o treinador.

Para o resto da temporada, é brigar por um 8º lugar no campeonato brasileiro. Quanto à Copa do Brasil, o time já mostrou que não tem maturidade para disputá-la. Para sonhar mais alto, o Cruzeiro precisa de reforços, principalmente no meio-campo. Depender de Arrascaeta, um garoto de vinte anos, ainda jogando improvisado parece irreal.

Dia de guerra para Internacional e Cruzeiro

José Eduardo

Nesta noite, Internacional e Cruzeiro buscam a classificação para as semifinais da Libertadores. Os ingressos para as duas partidas estão esgotados.

O Inter joga mais cedo, às 19h30, no Beira-Rio. A missão será complicada. Ganhar por dois gols de diferença contra o Independiente Santa Fé, da Colômbia. O Santa Fé joga todas as suas fichas na competição sul-americana, uma vez que foi eliminado, ainda na primeira fase, no campeonato colombiano. O Colorado conta com o retrospecto de 19 jogos sem derrota em seu estádio para reverter o placar.

Mais tarde, às 22h, o Cruzeiro entre em campo para uma batalha não mais fácil. É bem verdade que o clube celeste venceu a primeira partida, fora de casa. Mas o adversário impõe respeito: o River Plate. Atual campeão da sul-americana, o River eliminou o Boca Juniors e está em quinto no Argentino, a três pontos do líder, o próprio Boca, e com um jogo a menos. O Cruzeiro precisa de um empate para se classificar.

Se os dois brasileiros passarem, eles se enfrentam nas semis. Se só o Cruzeiro avançar, pega o vencedor de Guarani e Racing, que se enfrentam amanhã, às 21h. Se só o Inter chegar à proxima fase, o Colorado enfrenta o Tigres, do México.

Vida que segue

guerrero

Pedro Abelin

A fiel torcida recebeu uma bomba neste sábado. O atacante Paolo Guerrero, principal jogador corinthiano, não terá seu contrato renovado com o Corinthians e ficará livre para defender as cores de outra equipe. Os torcedores corinthianos ainda se mostravam esperançosos, acreditando em uma reviravolta na negociação que pudesse resultar na permanência do jogador peruano, mas o atacante se mostrou irredutível nos valores exigidos para renovação. A não permanência do ídolo é resultado da realidade do Corinthians e de todo o futebol brasileiro, que vivem um cenário de absoluta crise econômica e readequação de contas.

A identificação de Guerrero com a torcida corinthiana foi quase instantânea. Para muitos, o peruano é um legítimo “maloquêro”, que honrou seu sobrenome todas as vezes que entrou em campo. Além disso, a sua passagem pelo clube será lembrada por diversos feitos e recordes, como as marcas de maior artilheiro estrangeiro da história do Corinthians e maior goleador de Itaquera. Entretanto, a razão principal, que faz todo corinthiano ter Guerrero como ídolo é a mesma que eternizou o peruano na história alvinegra: o inesquecível gol contra o Chelsea que levou o clube ao bi campeonato mundial.

A perda de Guerrero será sentida pela equipe de Tite, assim como seria sentida por qualquer outra equipe brasileira. Excelente pivô, ótimo finalizador e possuidor de técnica diferenciada, Guerrero é sem sombra de dúvidas o melhor atacante em atividade no futebol brasileiro. Sua ausência, contudo, será mais sentida pelos torcedores, que criaram uma relação de identificação e idolatria com o jogador que é bastante rara naatual conjuntura do futebol brasileiro, afinal, quantos torcedores têm o privilégio de dizer que contam com ídolos em sua equipe? Sim, Guerrero ficou apenas três anos no Parque São Jorge, mas em um contexto em que os clubes e suas torcidas sofrem com a carência de ídolos, no futebol brasileiro estamos obrigados a desenvolver relações quase que imediatistas de idolatria com os atletas.

Zico com o Flamengo, Rogério Ceni com o São Paulo, Marcelinho Carioca com o Corinthians, entre outros, indicam como as histórias de vinculação de ídolos com suas torcidas são muito bonitas e sempre mobilizarão o futebol. A diferença para o caso de Guerrero, contudo, é que esses jogadores passaram muitos anos defendendo a camisa dos seus times, e sempre assumiram publicamente serem apaixonados por essas equipes. Guerrero deve ter seu status de ídolo questionado por sair do clube? Obviamente que não, pois além de ter feito “apenas” o gol do último título mundial corinthiano, Guerrero é um profissional e após cumprir seu contrato deve ter seu direito de jogar onde quiser garantido. Porém, os clubes não devem ficar refém dos seus ídolos, e os absurdos valores pedidos para renovação do contrato de Guerrero são completamente fora da realidade do futebol brasileiro e da maior parte do futebol mundial. E essa pedida incoerente com o cenário econômico dos clubes explicita o que os corinthianos não queriam crer: Paolo Guerrero não quer mais jogar no Corinthians, e como dito, ele tem o total direito de fazer isso. Mas o que gerou um justo incômodo na fiel torcida foi o discurso de Guerrero de que teria feito tudo a seu alcance para ficar.

Obrigado pelos serviços prestados, Guerrero. Aquele tento de cabeça contra o Chelsea foi um dos dias mais loucos e intensos da minha vida. Apesar de sua bonita história com o Corinthians, jogadores chegam, fazem gols, se declaram para a torcida, ajudam a construir a trajetória do clube e seguem seus caminhos. A contribuição desses atletas deve ser valorizada e jamais esquecida, mas no final das contas, quem sempre continuará presente na vida dos torcedores é o Corinthians. E é para o Corinthians que nós torcemos e realizaremos nossas maiores loucuras, independente de quem estiver passando pelo clube. Que respeitemos e valorizemos os ídolos, mas que não os tornemos maiores que os nossos times.

Abaixo, o gol que todo corinthiano jamais esquecerá.

A América inteira teme La Bestia Negra

José Eduardo

O Cruzeiro ficou conhecido como La Bestia Negra pelos chilenos após a década de 1990, que consagrou o time celeste com uma Libertadores, duas Supercopas, uma Copa Ouro, uma Recopa e uma Copa Masters. Nestes torneios, a Raposa eliminou chilenos em quase todas as edições, sem contar com os torneios que o clube mineiro não venceu.

La Bestia Negra é o termo que os hispano-americanos usam para os clubes que vencem seguidamente o rival. Seria o oposto do nosso “freguês”. Bestia Negra é aquele que vence o freguês.

Pois bem, em pesquisa feita no ano passado, uma enquete feita no Chile revelou que o Cruzeiro é o clube mais temido pelos chilenos de toda a América.¹

Desta vez, quem sentiu o poder cruzeirense foi a Argentina. O freguês River Plate sucumbiu à grandeza do Cruzeiro.
O retrospecto do confronto tinha 10 vitórias celestes em 13 jogos.

A Raposa foi ao Monumental de Nuñez pelas quartas-de-final da Libertadores esperando dificuldade. Mas fez um jogo seguro, com poucos sustos e mostrou para a torcida que o futebol apresentado no Morumbi, nas oitavas de final, deve ser esquecido.

Jogando com a posse de bola, o Cruzeiro criou várias chances no primeiro tempo, mas não balançou as redes. No segundo, recuou e passou a sofrer pressão. O contra-ataque não funcionava. Mas, ainda assim, criou as duas chances mais perigosas do jogo. Na primeira, o zagueiro Vangioni tirou a bola em cima da linha, depois de Willian tirar a bola do goleiro. Na segunda, a jogada foi fatal. Gabriel Xavier recebeu a bola dentro da área, dominou no peito e chutou. O goleiro Barovero desviou a bola com o pé e ela sobrou para Marquinhos, livre, empurrar para o gol.

Recorde! Primeiro time na história da Libertadores a bater River no Monumental de Nuñez e Boca, na Bombonera.
11 vitórias em 14 jogos contra o River. Freguesia internacional.

De quebra, o Cruzeiro ainda se tornou o brasileiro com mais vitórias na história da Libertadores, com 86 vitórias, uma a mais que o São Paulo.

Já dizia o craque ilustre do Boca Juniors, Claudio Caniggia, “Todos podem fazer sua fama e ganhar títulos, mas o único que virá à Argentina e fará tremer nossos corações será o Cruzeiro, a La Bestia Negra del Continente”

Ainda há o jogo de volta e o River Plate pode reverter a vantagem, mas é fato que o respeito que o Cruzeiro conseguiu não é mito de torcida.

E se a música entoada no Mineirão diz que ” O mundo inteiro teme la Bestia Negra”, disso eu não sei. Mas a América teme. E teme muito!

¹Matéria sobre La Bestia Negra, no Chile
http://www.otempo.com.br/superfc/imprensa-chilena-cruzeiro-%C3%A9-o-mais-temido-e-la-bestia-negra-1.794576

A derrota do Inter em Bogotá

Alexandre Falcão

Nesta quarta-feira tivemos um confronto decisivo na Copa Libertadores. O Internacional visitou o Santa Fé pra disputar vaga nas semi-finais da Copa. Foi com o time titular praticamente todo descansado pra segurar o tranco lá em Bogotá. O Santa Fé tem uma equipe difícil de ser batida no El Campín, sendo sua única derrota em casa para times brasileiros contra o Atlético Mineiro.

Depois de conseguir os 3 pontos contra o Avaí no campeonato brasileiro, o Inter vinha focado na partida, sabendo que decidiria em casa. Foi com uma proposta mais defensiva em campo, semelhante à primeira partida contra o Atlético. Marcava atrás, recuava as linhas e fazia pressão com Lizandro Lopez e D’Alessandro na frente pra forçar o erro na saída de bola do Santa Fé. Ficava pouco com a bola no pé e quando tinha a posse de bola faltava um pouco de velocidade, já que o esquema priorizava a defesa, o Inter saia na maioria das vezes em contra-ataque, enquanto o time da casa trabalhava a bola no meio campo com calma, esperando os espaços que a defesa do Inter oferecia, que na opinião deste torcedor eram um oferecimento de: Colchões Rodrigo Dourado, tire um cochilo!

Não foram muitas chances de gol. Do lado do Santa Fé: 5. Do lado do Internacional: 3. Nilmar perdeu gol na cara do goleiro, Valdívia tentou ousar e dar de cobertura no goleiro aonde a melhor opção seria Eduardo Sasha que passava o facão do lado direito.

Com um esquema tao defensivo o Inter tinha esperanças de sair de Bogotá com um 0x0 e quando teve a oportunidade de marcar o, tão valioso, gol fora de casa, perdeu.

O Inter se encolheu até tomar o gol no final da partida. Leva pro Beira-Rio a desvatagem do 1 x 0, mas tem em seu favor o excelente retrospecto no Beira-Rio na Libertadores e vai ter mais uma vez o apoio do seu torcedor e que faz o Gigante pegar fogo. Nada esta decidido.